Regresso às aulas: 10 dicas para poupar no novo ano letivo

Quase no fim das férias, chegou a altura do ano em que pais e filhos começam a preparar o regresso às aulas – sinónimo de novas despesas que é preciso acomodar no orçamento das famílias. Este ano, de resto, será ainda mais desafiante para os encarregados de educação, face à subida generalizada de preços e efeito da inflação. Afinal, como rentabilizar as despesas? Como se pode poupar no arranque do novo ano letivo? Entretanto, aproveita para consultar também o calendário escolar 2022-2023 para programares bem todo o ano.

Existem muitas formas de poder dar início ao novo ano letivo dos mais novos sem que isso signifique um grande peso para a carteira. Como? O segredo está em poupar nas despesas e aproveitar o que já se tem para novas utilizações. O Unibanco reuniu um conjunto de 10 dicas para poupar no regresso às aulas:

1. Definir um orçamento

O primeiro passo será sempre listar tanto o conjunto de despesas que prevês ter, quanto o dinheiro que estás disposto a gastar neste regresso às aulas, de forma a ter uma melhor perceção do impacto destas despesas. Se já não és um estreante nestas andanças, será mais fácil, porque já tens noção do que precisa sde gastar. Contudo, se for a primeira vez, o melhor será fazer esse planeamento com alguns meses de antecedência, para garantir que tens o dinheiro de que precisas na altura certa.

2. Comprar online

Hoje em dia, são várias as lojas, cadeias de hipermercados e plataformas de e-commerce que aproveitam este período do ano para lançar campanhas promocionais em artigos escolares, manuais, tecnologia, entre outros bens que os pais não prescindem de comprar no regresso às aulas. Muitas destas promoções chegam a apresentar descontos exclusivos para clientes online, o que torna ainda mais vantajosa esta modalidade. Nesse sentido, está atento às oportunidades que surgirem para poupar algum dinheiro.

3. Não te esqueças da fatura

Outra dica fundamental prende-se com a declaração das despesas em educação e formação dos filhos no IRS. Quer na aquisição do material e manuais escolares, na alimentação em refeitório escolar, no pagamento de propinas, ou no arrendamento de quartos e casas para um filho que estude fora da sua localidade de residência, solicitar fatura com NIF irá permitir uma maior poupança no IRS a declarar no ano seguinte. Atualmente, em educação é possível deduzir em IRS 30% das despesas, até um máximo de 800 euros.

4. Ceder manuais escolares do ano letivo anterior a quem necessitar

Uma forma simples de ajudarmos familiares, amigos a poupar nas despesas escolares passa por emprestar a estas pessoas os manuais escolares utilizados pelos no ano letivo passado, sempre que estes frequentem o mesmo estabelecimento de ensino ou utilizem os mesmos manuais. Mas sabias que também podes poupar nesta despesa? Atualmente, o Ministério da Educação tem em curso o programa MEGA, que disponibiliza manuais escolares gratuitos reutilizados a crianças e jovens que frequentem escolas públicas e estabelecimentos de ensino particular e cooperativo.

5. Juntar os mais novos e criar o próprio material escolar

Se há coisa que o confinamento nos veio ensinar, é que existe uma veia criativa em cada um de nós. E porque não aproveitá-la para criar com os filhos peças escolares à medida do seu gosto? Basta fazer uma rápida pesquisa na internet para encontrar um conjunto de tutoriais simples para conceber, por exemplos, estojos artesanais, cadernos personalizados, marcadores de livros, entre outros. O segredo é divertir-se. Em paralelo, poupar passa também por reaproveitar o material não utilizado no ano letivo anterior.

6. Comer no refeitório escolar (ou a levar almoço)

Cada vez mais as famílias se mostram preocupadas com a correta alimentação em casa, e nada melhor do que estender esta realidade ao contexto escolar. Nesse sentido, as refeições escolares disponibilizadas nas cantinas das escolas são hoje uma excelente opção para que as crianças e jovens possam manter uma dieta equilibrada e nutritiva – com base no padrão alimentar mediterrânico – para além de ser uma alternativa muito mais em conta.

7. Incentivar o uso de transportes públicos

Quer seja nos grandes centros urbanos, ou nas regiões com menor densidade populacional, a oferta de transportes públicos apresenta-se como uma alternativa mais económica e sustentável para o percurso casa-escola, escola-casa dos mais novos. Em muitos municípios, os passes mensais para a utilização de transportes públicos são gratuitos para crianças e jovens – e, quando não o são, apresentam algum desconto. Desta forma, não descures a possibilidade do teu filho ganhar mais autonomia e de até socializar com os colegas, podendo combinar deslocarem-se em conjunto até à escola.

8. Desafiar as crianças a experimentar a oferta extracurricular da escola

De modo a reduzir a despesa que as atividades de tempos livres dos filhos podem representar para o orçamento familiar, procura conhecer a oferta de atividades extracurriculares que a escola disponibiliza. Desde música, teatro até às atividades desportivas, com certeza irás encontrar uma opção que faça “fit” com os gostos dos mais novos.

9. Ajudar os filhos a pouparem desde pequenos

Para além de todas as dicas acima apresentadas, importa também despender de um pouco de tempo para ensinar alguns conhecimentos financeiros base aos  filhos. Já se dizia que é “desde pequenino que se torce o pepino”, e por isso mesmo deve-se começar desde cedo a explicar às crianças para que serve o dinheiro, qual a importância de poupar, e como devem gerir as suas despesas do dia a dia. Já para os mais velhos, o assunto é mais sério, e por isso poderá começar a incutir tópicos como os impostos, os tipos de investimento, etc.

10. Oferecer um cartão de pagamentos pré-pago

Dentro desse processo educativo, um dos passos poderá ser a oferta de um cartão de pagamentos pré-pago (ou, uma vez que as novas gerações são mais tech-friendly, a disponibilização de uma app de pagamentos que tenha associado um cartão pré-pago). Ao fazê-lo, poderás carregar este cartão com a sua mesada, permitindo aos mais novos, através da aplicação, começar a ter autonomia e consciência da gestão do seu próprio dinheiro.

Fonte: Idealista.pt