Viver sozinho: Custos e orçamentos

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Morar sozinho é um passo para a liberdade. Contudo, é essencial não perder de vista o orçamento financeiro. Neste sentido, apresentamos dicas de como organizar o seu orçamento.

Morar sozinho é uma decisão que acarreta diversas responsabilidades. Seja um jovem, que pretende deixar a casa dos pais ou um adulto, que está a constituir a sua independência. 
 
Contudo, é essencial não perder de vista o orçamento financeiro. Neste sentido, apresentamos certas dicas de como organizar o orçamento para morar sozinho.
 
 
Orçamento para morar sozinho
A boa notícia é que dá para equalizar os custos fixos, as despesas e os gastos variáveis sem ficar no aperto. Se pretende colocar em prática o seu plano de independência, siga os seguintes 5 passos.
 
 
#1. Identificar o tamanho do orçamento
A primeira etapa para organizar o orçamento para morar sozinho e compreender qual o seu tamanho.
 
O tamanho do orçamento inicial de quem pretende morar sozinho pode diferir conforme algumas situações:
  • É um jovem que ainda mora com os pais e não tem despesas que recaiam sobre a sua renda;
  • É um adulto e já tem responsabilidades que comprometem parte do seu salário.
 
Nos dois casos, a única diferença é a forma de efetuar o planeamento financeiro. No entanto, em ambas as situações, é preciso colocar todos os gastos no papel. Desta forma, é possível identificar o tamanho do seu orçamento. 
 
Isso é fundamental para que visualizar com total segurança como está a sua vida financeira e possa se preparar melhor antes de arcar com todas as responsabilidades de morar sozinho.
 
 
#2. Procurar do lugar ideal
Posteriormente a constatar com cuidado todos os seus gastos eventuais e as despesas consideradas fixas, já sabe exatamente quanto dinheiro poderá ser investido no seu novo lar.
 
Quando estiver a procurar o seu lugar ideal, a primeira dica é analisar certos componentes que encarecem os custos totais do imóvel como:
  • Localização – cada bairro tem uma política de valorização. Não é difícil identificar imóveis com as mesmas características que possuem arrendamentos completamente discrepantes. Faça uma boa pesquisa e identifique os locais que oferecem a estrutura que precisa, no valor que cabe no seu planeamento.
  • Casa ou apartamento – definir este campo ajuda a prever a incidência de uma despesa bastante importante: o condomínio. E claro que existem casas em condomínios privados. Mas, em geral, se essa não for sua escolha, pode se livrar dessa despesa se optar por morar numa casa comum.
  • Impostos – Integrado no valor do seu arrendamento está já, por norma, o valor correspondente do IVA. Além deste valor, o inquilino não tem por obrigação o pagamento de outros impostos, sendo, no entanto, obrigatória a declaração, em IRS dos valores pagos ao seu senhorio. Entre as obrigações do inquilino poderão surgir, eventualmente, outros pagamentos, no caso de os mesmos estarem explicitamente referidos no contrato entre as partes.
 
Após encontrar um imóvel para viver, informe-se previamente sobre todas as despesas de consumo que podem ocorrer: gás, água, energia elétrica ou qualquer outra dessa natureza.
 
 
#3. Móveis
Depois de encontrar o seu espaço e organizar o orçamento para morar sozinho, o passo seguinte enquadra-se nos móveis e eletrodomésticos que precisará para iniciar a sua vida independente.
 
Se mora na casa dos seus pais, faça uma seleção do que poderá levar consigo. De igual forma para os adultos que vão morar sozinhos. Verifique o que já tem e que ainda está em bom estado.
 
Alguns eletrodomésticos são primordiais como frigorífico. Também precisará de móveis essenciais como uma cama confortável para dormir, por exemplo.
 
Escreva numa lista os itens que já tem e os que precisará adquirir. Faça uma visita à casa de familiares e amigos. Há sempre alguém que necessita de desfazer de alguma móvel que não precisa mais e que pode servir no seu novo espaço.
 
Pode ainda procurar em sites especializados ou até mesmo em lojas de artigos de segunda mão. É possível encontrar preços bastante amigáveis nessa modalidade de comércio.
 
Se necessitar de comprar coisas novas, vale a pena pesquisar preços nas lojas físicas e online. 
 
 
#4. Mudança
No dia da mudança, todo o cuidado é pouco para evitar surpresas. No seu orçamento para morar sozinho devem estar previstos os gastos que terá com o empresas de mudanças e com a mão de obra para carregar todas as coisas.
 
Além de levar os seus pertences para a casa nova, terá que se preocupar com as instalações do seu novo endereço.
 
Planeia, com antecedência, para verificar o fornecimento de água, energia elétrica, gás e internet. Fique atento, uma vez que é muito comum que as companhias cobrem taxas extras do serviço de um local para outro.
 
Coloque esses custos no seu orçamento.
 
 
#5 – Reservas de emergência
Faça ainda uma reserva de emergência, de forma a precaver situações de desemprego ou que exijam gastos muito elevados.
 
Contudo, não confunda com poupanças. É um montante que deve juntar por alguns meses no caso de alguma situação crítica lhe acontecer.
 
Uma dica é não deixar que esse dinheiro fique parado na sua conta-corrente. Neste sentido, terá sempre disponível para os gastos do dia a dia. Por isso, uma forma de preservar esse dinheiro é investindo
 
 
Fonte: Supercasa.pt
 

Publicado a: 05 de Maio de 2022

Por: Supercasa.pt

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